Segue a lista de estreia incrível do Rodrigo (multi trampos: Podcast Torto, Unclean Spirit, Vandreren, Rudimentary Light, entre outros), com uma proposta diferente: aqueles pérolas que ficaram de fora das listas por aí, mas devem ser ouvidas imediatamente. Para ver a lista completa de melhores do ano dele, fique de ouvido no podcast. Veja aí:
NACIONAL
Sutura – Dawn Of Cursed Souls
Death Melódico de Nova Friburgo, tem um ar de Necrophobic, Unanimated e claro, Entombed na época do Clandestine. Tupa tupa e HM 2 no talo, porém do nada surge com riffs e momentos mais lentos e épicos, e essa produção crua dá aquele ar de que tu tá escutando a banda tocando num quarto ao lado de seu som. Gosto como eles canalizam bem essa escola específica do death sueco entre a velha escola e a onda de Gotemburgo.
Ódio Indomável – Garra Da Escuridão
Hardcore metalizado, apocalíptico e sombrio, na linha da escola de Cleveland (Integrity, Ringworm e In Cold Blood), uma chuva de solos, melodias, mosh e riffs brutos. Pra fazer um 2 step e mosh na volta de um círculo obscuro com velas, entidades e pentagramas.
Aphotic Spectre – Væneration
Doom monolítico e abissal, flerta com death doom e funeral doom, pra quem pira em nomes como Thergothon e Evoken, é um prato cheio. Um álbum de sonoridade imensa e desoladora!
Campbell Trio – ///
Tocando um post hardcore que a única palavra que posso usar pra definir é... dinâmico, assim como a palheta de emoções humanas, há visceralidade e intensidade em cada sentimento aqui. Tem velocidade, melodia, dissonância e pasmem, até jazzyness.
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Ruína – Transfigurar
Material que veio no começo do ano, mas muito bom, a banda normalmente toca crust com alguns elements de metal (especialmente sludge e black metal), além de outros experimentalismos. PORÉM nesse EP em específico a banda começou a adicionar mais elementos de industrial na sonoridade, acho que vale demais a menção pois é uma banda e lançamento muito bom que passou no radar de muita gente (provavelmente por ser algo que veio muito cedo nesse ano turbulento).
INTERNACIONAL
Last Agony – The Imminent Slaughter
Crust com um pé mais que atolado no metal, especialmente death velha escola e até umas pitadas de black, mistura de Framtid com Bastard Priest e até Morbid. Punk.
Hail Conjurer – Sinister
Raw black metal, segundo álbum da banda só nesse ano, vindo nos 45 do segundo tempo, tem sido uma das minhas novas manias do que se recorre ao gênero. Brutal, impiedoso, cru mas ao mesmo tempo tem um ar extremamente esotérico.
The Chisel – Retaliation
Quando se trata desse tipo de punk mais upbeat ou até Oi em geral, não sou muito apegado, raramente as bandas me interessam. Mas o Chisel é aquele tipo de punk que mesmo pra cima e com ar festeiro, tem um quê de raiva e energia que me anima muito, mesmo com um teor mais escarrado e de cara séria, é aquela banda que te encara com cara de brava mas depois te estende a mão e chama pra dar um rolê junto pra dar aquela escapada do clima esmagador da vida.
Beyond Man – Beyond Man
Black metal norueguês com membros do One Tail One Head, Celestial Bloodshed, Mare e outras do novo ciclo dessa terra escandinava. Os caras executam um black metal mas com uma aura de death, brutal e triunfante ao mesmo tempo.
Demiser – Through The Gate Eternal
Outro gênero que não tenho muita afinidade é o blackened thrash, mas esse álbum em específico me pegou de surpresa, bem na linha de bandas como Goatwhore e Impaled Nazarene pós Latex Cult nos seus lados mais punk e cheio de solos. Sem aquele ar de festerê e satã com cerveja e "humor", tem maldade (black metal tem que ter ar de maldade e te fazer mandar mão de fogo), em alguns momentos até instiga um circle pit ou mosh.
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