2015 foi que nem a capa do Vulgar Display Of Power do Pantera: um murro fulminante na cara. Apesar de todo esse cenário, foi um ano muito próspero musicalmente, com ótimos discos lançados. Separei 10 deles para vocês. Espero que gostem!
9. Thundercat – The Beyond / Where the Giants Roam (Brainfeeder)
A banda de death metal progressivo fica cada vez melhor. Seu som
inovador, com toques de jazz, fusion e post-rock, evolui a cada disco. A busca
por novos caminhos faz do quarteto uma das melhores coisas do heavy metal de
hoje em dia.
Ouça: Fast Worms
O Torche voltou pesadíssimo nesse disco e enveredou para o
lado “dark” da força. Sai o lado melódico do seminal Harmonicraft e
entram os riffs mais pesados que o grupo fez. Mas fique tranquilo, os refrões pegajosos ainda continuam lá, do jeito que a gente gosta.
Ouça: Loose Man
Ouça: Loose Man
3. Kendrick Lamar – To Pimp A Butterfly (TDE)
Don’t believe the hype, certo? Em 99% dos casos, sim, estão
errados. Mas nesse caso, a imprensa está certa. O álbum impressiona com um lirismo afiado e uma sonoridade que é um tributo a cultura negra norte-americana, com muito de jazz e funk. O hip-hop sai renovado depois desse disco.
Ouça: These Walls
4. High On Fire – Luminiferous (E1)
4. High On Fire – Luminiferous (E1)
Com Matt
Pike não tem erro. Seu grupo, na minha modesta opinião, é uma mistura das três
bandas mais poderosas do mundo: Black Sabbath, Venom e Motörhead (#RIPLemmy).
No meio do som tradicional do trio, Pike se empenha em mostrar coisas novas,
passando de trechos que beiram o death metal, a músicas que lembram muito o
Sleep, sua banda anterior.
Ouça: The Lethal Chamber
5. Refused –
Freedom (Epitaph)
O Refused
retornou em grande estilo. Os suecos fazem aquela mistura clássica de metal com
hardcore, mas nesse disco, fazem da mescla uma das coisas mais viciantes desse
ano. Cada música do CD foi feita para ser um grande hino, de tão bem feito que
é.
Ouça:
Elektra
6. Ghost –
Meliora (Loma Vista)
A piada “Calma,que
meliora” é verdadeira. A primeira vez que ouvi achei somente um bom disco. A
segunda, achei bem melhor. Na terceira, já estava totalmente viciado. O som
característico do grupo ficou ainda melhor: apesar de mais espaço para
melodias, é o disco mais heavy e denso da banda.
Ouça:
Absolution
7. Mark Ronson – Uptown Special
(RCA)
Além de um
produtor de respeito, Ronson é um músico espetacular. No seu quarto disco,
chamou uma galera de respeito para fazer um belíssimo álbum. Esqueça o ótimo
hit “Uptown Funk” com Bruno Mars, o resto do play é tão bom quanto. Com
participação de Stevie Wonder, Mystikal e Kevin Parker (Tame Impala), Uptown
Special é um dos discos de pop mais sólidos do ano.
Ouça: In Case of Fire
8. Mukeka Di Rato – Hitler's Dog
Stalin Rats (Läjä)
Com oito
faixas e pouco mais de dez minutos, o Mukeka fez o seu grande disco. O quarteto
do Espirito Santo faz bonito no que se propõe a fazer: hardcore/punk com jeitinho
finlandês com a malandragem brasileira. O destaque no álbum são as letras em
vários idiomas e a participação do lendário João Gordo.
Ouça: WeControl
9. Thundercat – The Beyond / Where the Giants Roam (Brainfeeder)
O baixista e
cantor Stephen Bruner, conhecido como Thundercat, já tocou com Flying Lotus,
Suicidal Tendencies e atualmente, Kendrick Lamar. Seu som, que mescla jazz,
música eletrônica e R&B, é único. Com melodias agradáveis e complexidade
sonora, o curto EP é viciante e uma verdadeira e original experimentação
musical.
Ouça: Them Changes
10. Algiers –
Algiers (Matador)
Definir o som
do Algiers é o mais difícil. Mas a força que o grupo de Detroit emana é
gigantesca, com seu som que mescla pré e post-punk, música gospel
norte-americana, motown, música eletrônica, entre outras referências. O
ativismo social está encrustado nas letras, com letras que tratam de racismo e
tensões politicas vividas atualmente.
Ouça: But She Was Not Flying
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